Coisas de mulheres que alguns homens podem perceber!
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Pensamento da semana #42!
Bem, a chanceler alemã
afirmou entre outras coisas, que Portugal tem Licenciados a mais. Julgo que não
vale a pena opinar sobre este comentário, que isto, por enquanto,
será um blog sem palavras menos bonitas. Pensemos nisto, com muita calma.
E tem muitos licenciados. Não é mentira. O problema é que a comparação com a Alemanha que ela fez é irrealista, visto que o problema é que na Alemanha todos têm o 12° ano, em Portugal há poucos só com o 12°. Na maioria, são licenciados ou 9° ano ou/e abaixo, logo o gap é maior.
Completando com um comentário que fiz noutro post sobre isto: Até tem razão. Portugal tem um problema a nível universitário e de ensino superior. Sem falando das dezenas de cursos fantasmas (que não têm saídas profissionais mas que continuam a existir para alimentar fundos e subsídios), Portugal tem demasiados licenciados comparando com o mercado de trabalho e exploração dessa mesma mão-de-obra. No entanto, a Merkel na entrevista falou nisso dizendo que não se dá a devida importância ao ensino vocacional em Portugal, comparando Portugal com a Alemanha. O que ela se esquece é que a Alemanha é um país maioritariamente industrial (ou onde a indústria tem um peso importante) e que é normal que o ensino vocacional/profissional/técnico tenha uma importância e valorização maior. Portugal tem que reformar o ensino superior e sobretudo, criar mercados profissionais e avançados para os milhares de licenciados em áreas onde não há ou há pouco de trabalho. Se tivessem todos empregados e se houvesse mercado existente, não ouviríamos bocas destas da chanceler alemã.
O único problema que eu vejo com a formação superior é admitirem imensos alunos para cursos que à partida já se sabe que não terão mercado nacional. O ensino deveria ser mais flexivel e apresentar as propostas de futuro que existem para cada área.
Tem toda razão. Nada a dizer sobre o tema
ResponderExcluirBeijos
E tem muitos licenciados. Não é mentira. O problema é que a comparação com a Alemanha que ela fez é irrealista, visto que o problema é que na Alemanha todos têm o 12° ano, em Portugal há poucos só com o 12°. Na maioria, são licenciados ou 9° ano ou/e abaixo, logo o gap é maior.
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Completando com um comentário que fiz noutro post sobre isto: Até tem razão. Portugal tem um problema a nível universitário e de ensino superior. Sem falando das dezenas de cursos fantasmas (que não têm saídas profissionais mas que continuam a existir para alimentar fundos e subsídios), Portugal tem demasiados licenciados comparando com o mercado de trabalho e exploração dessa mesma mão-de-obra. No entanto, a Merkel na entrevista falou nisso dizendo que não se dá a devida importância ao ensino vocacional em Portugal, comparando Portugal com a Alemanha. O que ela se esquece é que a Alemanha é um país maioritariamente industrial (ou onde a indústria tem um peso importante) e que é normal que o ensino vocacional/profissional/técnico tenha uma importância e valorização maior. Portugal tem que reformar o ensino superior e sobretudo, criar mercados profissionais e avançados para os milhares de licenciados em áreas onde não há ou há pouco de trabalho. Se tivessem todos empregados e se houvesse mercado existente, não ouviríamos bocas destas da chanceler alemã.
ExcluirO único problema que eu vejo com a formação superior é admitirem imensos alunos para cursos que à partida já se sabe que não terão mercado nacional. O ensino deveria ser mais flexivel e apresentar as propostas de futuro que existem para cada área.
ResponderExcluirBeijinhos,
http://mrswonderlandby2.blogspot.pt/